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19-04-2005

Vagos e Penacova no regresso ao modelo antigo de provas


Escolíadas

As Escolas Secundárias de Vagos e Penacova abriram, oficialmente, na passada sexta-feira, com uma igualdade pontual, a 16ª edição das Escolíadas, realizada uma vez mais na discoteca Três Pinheiros, na Mealhada, que contou com a presença de Cláudio Pires, presidente da Associação Cultural Escolíadas e Paulo Neta, do Director Adjunto da Direcção Regional de Educação do Centro. O regresso à competição directa entre escolas de Aveiro e Coimbra é a grande novidade, tendo-se, porém, registado a ausência da Escola Secundária de Cantanhede.

Organização exclui Cantanhede

O início da 16ª edição foi marcado por um jantar de abertura, que acolheu já as duas primeiras escolas a entrar em acção, seguindo-se então as primeiras sessões.

Pelo meio, houve ainda tempo para uma breve conferência de imprensa, que serviu para a organização dar a conhecer os moldes e todos os parâmetros desta nova edição.

Com uma participação máxima de 18 escolas, esta edição ficou aquém dos limites, com apenas 16 inscritas.

Há ainda a registar a não participação da Escola Secundária de Cantanhede, que, a menos de uma semana antes do início das sessões, ainda não se encontrava minimamente preparada, como verificou Cláudio Pires, mas que ainda assim se disponibilizava para participar, sendo imediatamente impedida pela organização.

Assim, 15 escolas constituem o quadro participativo desta edição, o que levou a que a primeira sessão contasse com a presença de apenas duas escolas.

Uma das novidades desta edição é o facto de se juntarem novamente as escolas de Aveiro e Coimbra numa só fase, pelo facto de “actualmente haver uma maior aproximação qualitativa”, como afirmou Cláudio Pires, justificando ainda que, em edições anteriores, se tinha optado pela realização de duas fases distintas, pelo facto de “Aveiro, com a sua maior experiência, nestas participações, apresentar quase sempre uma maior qualidade”.

Esta é uma iniciativa que envolve em média cerca de 100 pessoas por escola, entre as quais vários finalistas, o que levou a uma tentativa por parte da direcção de “terminar o mais cedo possível a competição, por causa dos exames, o que poderia ter acontecido, caso se soubesse com maior antecedência que eram apenas 15 escolas a participar”, como afirmou o seu presidente.

A terminar o seu discurso, Cláudio Pires manifestou ainda o seu contentamento com o facto de “haver finalmente o apoio da Câmara Municipal da Mealhada e também do Governo Civil de Aveiro, para além das várias empresas que contribuíram”.

Seguidamente, foi Paulo Neta a afirmar o “empenho da Direcção Regional da Educação do Centro, no apoio a estes jogos de cultura e conhecimento”.

O Director Adjunto salientou que, “esta é uma forma de os jovens verem a escola como um espaço que eles próprios constroem”, destacando ainda que “muitas vezes, é possível verificar que é daqueles que menos esperamos, tendo em conta as suas posturas no espaço escolar, que aparecem as melhores prestações”.

“Descoberta de vocações nos alunos”

Gonçalo Costa, antigo aluno e actual colaborador da Escola Secundária de Penacova, participa, desde 1998, nas Escolíadas, altura em que se deu a primeira participação desta escola, salientou as dificuldades com que se depara ao longo dos tempos, afirmando “não ser fácil mobilizar no mínimo 60 pessoas, mas é de louvar esta iniciativa porque é o único concurso que envolve áreas como o teatro, pintura e música”.

Também Luís Teixeira, aluno e responsável pelo projecto apresentado pela Escola Secundária de Vagos, se manifestou agradado pelo facto de “esta ser uma hipótese de participar nas mais variadas áreas, o que poderá levar à descoberta de vocações nos alunos”.

O representante de Vagos, apenas lamentou o facto de “não poder contar com a presença dos alunos do 12º ano, por causa dos exames”.

Equilíbrio marcou prova

Vagos começou por apresentar a sua sessão teatral, apresentando a peça “Todo o Mundo e Ninguém”, de Gil Vicente, “um tema muito oportuno”, como considerou o Júri, mas que viria a funcionar como um pau de dois bicos, pela dificuldade que a interpretação da peça levanta, como de resto foi perceptível.

Os alunos de Penacova optaram por apresentar uma “encenação bastante cómica, extremamente bem conseguida, pela animação que transmitiu à assistência”, como opinou o Júri.

Assim, no final da primeira prova, a Escola Secundária de Penacova liderava a prova com 48 pontos, contra os 39, conseguidos pelos alunos de Vagos.

Música foi o tema apresentado seguidamente, com o equilíbrio a ser a nota dominante.

Os alunos, provenientes de Vagos, optaram por apresentar os «Rotten Apples», banda constituída por alunos, que interpretou um tema dos Korn e outro dos Pink Floid.

O Júri salientou a “grande atitude da banda e uma muito boa projecção de imagens”.

Penacova apresentou também uma banda, com duas vocalistas, que demonstraram ainda alguma falta de entrosamento, como de resto os jurados fizeram questão de salientar, afirmando que “podia ser melhorada em termos instrumentais e de voz”.

Ainda assim, no final desta prova, a escola de Penacova mantinha-se na liderança, com 88 pontos, enquanto a de Vagos somava 81.

Foi então que terminou o concurso de pintura, que decorria há uma hora. Os alunos de Vagos representaram na tela o tema Liberdade de Expressão, de uma forma abstracta.

Os alunos, provenientes de Penacova, apresentaram uma homenagem à participação da sua escola, na prova, com ícones representativos dos vários temas das escolíadas.

O Júri premiou a tela de Vagos com 37 pontos, enquanto a de Penacova acabaria por ser receber apenas 28.

Seguiu-se, então, a pontuação das claques, onde Penacova se superiorizou a Vagos, pela diferença de cinco pontos.

A pontuação final demonstrou o equilíbrio por parte das duas escolas, que empataram, somando ambas 158 pontos.

Só no dia 20 de Maio é que as escolas saberão se irão estar na final, decorrendo até lá mais cinco sessões com as restantes treze escolas.

Renato Duarte


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